Talvez o que aquele garoto queria como um pai, nunca existirá no seu.
Não havia nenhuma forma de demonstração amorosa ou afetiva por nenhuma das partes seja ela materna ou paterna, não que o garoto renega-se os mesmos e sim porque para o seu pai era sinônimo de fraqueza, fraqueza essa que não fazia parte da sua família, ele não entendia, nunca entendera. Ele queria ouvir um “ eu te amo “ ou um simples “ parabéns “ por algo que já tenha feito de bom, não ser tratado com palavras duras e frias! Pais, sim.... Pais de verdade, pelo menos naquela visão de um garoto de 13 anos era algo mais como um “ herói “ o que de um certo modo aquele garoto achara do seu, não aquele que era vivo mais o que estava presente sempre em sua fértil imaginação, que modesta parte era deslumbrante, o que ajudara aquele garoto nas horas difíceis, todos os garotos da escola falavam maravilhas de seus pais, já ele de maneira até que esperta, sempre falara mentiras perfeitas para se dar bem. Claro! Até porque de um modo o pai que ele criara em sua imaginação era um real “ herói “, aquilo o entristecia, o deixava com duvidas, porque ao certo o que seria um pai de verdade? Mas já tinha uma ideia formada que o seu nunca, jamais seria ao certo este “ pai de verdade “.
Aquele garoto sobrevivera a tudo, porque todas as noites ele viajava para o seu mundo, onde não havia nada que o impedisse de seguir em frente, de ser feliz, mais ele sabia que ao cair na cama, outro dia surgirá e com ele toda sua vida miserável de volta e o que aquele garoto não sabia era que ele venceria cada dia e se tornaria alguém melhor, contrariando todos, porque ele jamais precisara deste “ todo “ ele tem e sempre terá tudo que precisa, ele é sozinho aprendeu a viver e de modo brilhante a vencer. Sozinho!
