Texto escrito por volta das quatro e meia da manhã, auxiliado por um copo de chá mate com limão gelado, uma posição confortável encontrada entre a mesa do meu instrumento de loucura e minha desconfortável cadeira barata porém necessária. O titulo inglês para dar um ar mais sofisticado ou simplismente por mero capricho interprete como quiser. Já escrevi algumas coisas de fato irrelevantes mais precisas para o ato final, peço caro leitor que use um pingo de imaginação ao ler e quem sabe reler tal texto descrito da mais altas taxas de imaginação vinda de alguma parte do cérebro que desconheço o nome mais conheço como poucos sua utilidade.
Na pura e mais real taxa da verdade, eu não sou eu mesmo... pra ser mais claro, fui criado exatamente a algumas centenas de madrugadas passadas, confesso que fui criado mais como uma força do habito, alguém a por responsabilidade a tais desabafos, logo nasci com apenas um puro e simples nome, nem ao menos a um sobre nome me foi dado, descrito em meros adjetivos que de certa forma desagradáveis fizeram vocês queridos leitores imaginarem coisas tristes sobre mim “ homem, triste, sozinho, infeliz... ” e em meras linhas vi minhas intimidades mais sórdidas serem reveladas sem ao menos um simples pedido de permissão, me senti totalmente exposto, de certa forma esse mero narrador de poucos adjetivos me conhecia muito bem. Logo após aquela narração fui deixado de lado, em um lugar pouco habitado daquela pobre mente imaginaria, deixado de lado tanto eu como a forma de escrita que vinha sendo caracterizado e exposto pelo mesmo. Venho agora lhes contar “pessoalmente” não em corpo mais em puro espírito que acabo de fazê-lo imaginar, que não só voltarei como serei visto em todos os textos a parti de agora, me apresento como Alberto Caeiro personagem principal da obra maior e mais magnífica deste autor, confesso que esse nome a que eu fui dado é um tanto que copiado, pego por pura preguiça de algum poeta que agora me falhe a memória. Agora já que apresentado nada mais justo que usar a parte final e não menos importante desse texto para adjetivar tal garoto metido a autor que terá a honra de descrever-me a vocês.
Um simples garoto, ainda me pergunto como fui criado de uma mente tão pouco desenvolvida e moldada pelo tempo, acho que foi um golpe de sorte, sabe lá o que realmente foi. Escrita clara porém grande criatividade, textos polêmicos e muito críticos lançados com a responsabilidade dada por ele a mim. Esse simples porém importante personagem que vus escreve lhes da boas vindas os salda com uma ótima leitura.